15 de set. de 2011

Planeta invisível

Planeta invisível
O planeta invisível só pode ser imaginado, já que os astrônomos não sabem ainda se ele é um planeta rochoso ou um gigante gasoso - tudo o que se sabe é que ele existe.[Imagem: David A. Aguilar (CfA)]




Nenhum planeta extrassolar - ou exoplaneta - foi exatamente "visto" no sentido literal do termo.
Como seu brilho é tênue demais em relação às suas estrelas, tudo o que os astrônomos detectam são pequenas variações no brilho da estrela, conforme o planeta cruza sua frente, ou pequenos "sacolejos" na órbita da estrela.

Mas agora Sarah Ballard e seus colegas do Centro Harvard-Smithsoniano para Astrofísica, nos Estados Unidos, fizeram uma descoberta inédita.
Eles detectaram um exoplaneta a partir de outro exoplaneta - se nem mesmo o exoplaneta já conhecido pode ser visto diretamente, o "novato" é de fato invisível.



Atraso planetário

Os dois planetas orbitam a estrela Kepler-19 - o sistema foi descoberto pelo telescópio espacial Kepler.
O exoplaneta Kepler-19b foi encontrado pelo método tradicional do trânsito. As variações que ele causa no brilho de sua estrela permitiram que os astrônomos calculassem que ele tem uma órbita de 9 dias e 7 horas. Tamanha proximidade da estrela, cerca de 13,5 milhões de km, faz com que ele tenha uma temperatura por volta de 480º C.

Mas o mais interessante foi perceber que o Kepler-19b apresenta uma variação em seu tempo orbital: ora ele se adianta, ora ele atrasa cinco minutos.
Esta é a indicação da existência do "planeta invisível", já devidamente catalogado como Kepler-19c. É a gravidade do planeta invisível atuando sobre o Kepler-19b que causa as variações no seu tempo orbital.

Saiba mais em http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=planeta-invisivel&id=010130110909&ebol=sim

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